O pterígio é um espessamento vascularizado da conjuntiva (membrana transparente que recobre toda a região branca do olho) de forma triangular que se estende do ângulo interno (nasal) do olho em direção à córnea. É mais comum em pacientes com muita incidência de luz solar, em pessoas que trabalham expostas ao sol (pescadores, trabalhadores rurais etc). Há também um fator genético, individual, que pode colaborar para o aparecimento do pterígo.

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Sintomas
Os principais sintomas são a vermelhidão do olho, principalmente no canto interno, próximo ao nariz. Além disso, também ocorre ardência, lacrimejamento, fotofobia, dificuldade em manter os olhos abertos na claridade e sensação de areia.

O pterígio pode prejudicar a visão de duas formas, tracionando a córnea e consequentemente, distorcendo a formação das imagens, ou cobrindo o eixo visual.

Tratamento
O tratamento do pterígio nas formas iniciais é apenas com colírios lubrificantes e/ou vasoconstritores para aliviar os sintomas e diminuir a vermelhidão. Mas quando a doença aumenta, o único tratamento possível é a cirurgia.

Cirurgia
A cirurgia do pterígio  é feita em centro cirúrgico, com anestesia local (ou seja, a pessoa fica acordada e não recebe anestesia geral), durando em média 15 a 30 minutos.

Existem várias técnicas para a cirurgia do pterígio. sendo a técnica mais utilizada atualmente a colocação de uma parte de conjuntiva retirada de outro local sadio do mesmo olho (transplante de conjuntiva). A colocação desse tecido visa diminuir a chance do pterígio voltar (recidiva). Em geral é neccessário dar pontos na cirurgia de pterígio, para fixar os “enxertos” (conjuntiva ou membrana amniótica) colocados. No entanto, como alternativa visando o conforto pós-operatório, com menos dor e inflamação, é possível fazer uso de uma cola biológica que gruda esses enxertos e evita a necessidade dos pontos.