Série Doenças Oculares: #3 PINGUÉCULA e PTERÍGIO
Tanto a pinguécula quanto o pterígio são identificados por crescimentos carnosos benignos na conjuntiva, porém, o pterígio possui a característica de invadir a córnea e a pinguécula não. É válido lembrar que o pterígio pode se desenvolver a partir de uma pinguécula.
Não há comprovação científica sobre quais os reais causadores dessas alterações, porém, sugere-se que a exposição à raios ultravioletas (UV) podem ser fatores desencadeantes, bem como exposição à poeira e olho seco não tratado.
Pelo fato da pinguécula não invadir a córnea, normalmente não causa sintomas indesejáveis e não necessita de extração cirúrgica. Já o pterígio tem o potencial de provocar efeitos desagradáveis como irritação ocular, alterações no formato da córnea, que geram alterações de visão e alterações estéticas no olho.
O tratamento do pterígio varia desde de uso de corticosteroides até a remoção cirúrgica do tumor. É importante salientar que a recidiva após a retirada cirúrgica do pterígio é comum, atingindo até 40% dos casos e que algumas técnicas cirúrgicas específicas são eficientes para evitar a recidiva.
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